segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

The Police (Maracanã, 08.12.2007)




Depois de 25 anos o The Police volta ao Brasil, e embora 1/4 de século tenha passado a voz do Sting, o peso da guitarra do Andy Summers e a força da bateria do Stewart Copeland continuam a mesma da época que eles eram mais novos. Acho até que com a idade a técnica deles ficou mais apurada, mas vamos por partes.

Chegar ao Maracanã, pra mim foi muito tranquilo, fui andando, mas quem foi por outros meios de transporte disse que a cidade estava meio caótica. Mas acredito que não tenha chegado nem aos pés de quem teve que enfrentar um curral de abatedouro pra chegar ao gramado. Foi realmente uma luta.

Chegando lá o show do Paralamas do Sucesso já estava pela metade, e pelo que eu ví não perdi muita coisa, já ví outros shows deles e esse foi extremamente decepcionante, a banda estava errando muito, e só empolgou por conta de um repertório muito bom.



Pontualmente as 9:30 entra no palco o The Police, depois de uma introdução com "Get up, Stand up" do Bob Marley nos altos-falantes, abrindo logo do "Message in a bottle" como cartão de visitas. Vou ressaltar que as músicas ao vivo tem arranjos um pouco diferentes do original, dando uma "refrescada" nelas.

Algumas como "Wrapped Around Your Fingers", "Hole in my Life" e "Invisible Sun" ficaram muito boas, mas os pontos altos da noite foram certamente os clássicos como "Every Little Thing She Does is Magic", "De Do Do Do De Da Da Da" e "Can't Stand Losing You".

O show segue bem, com o Sting muito simpático com o público, até fechar o primeiro set com a maravilhosa "Roxanne", quando voltam emendam logo três sucessos "King of Pain", "So lonely" e "Every Breath You Take". Depois de mais uma paradinha voltam pra encerrar a noite com a pesada "Next To You", fazendo que estava lá esquecer da dificuldade pra chegar, e só depois perceber que teria que enfrentar novo martírio pra voltar pra casa.

Nota: 9/10 (organização 4/10)

Set-list: 01. Message in a Bottle / 02. Synchronicity II / 03. Walking On The Moon / 04. Voices Inside My Head / 05. When The World Is Running Down / 06. Don't Stand So Close To Me / 07. Driven To Tears / 08. Hole in my Life / 09. Truth Hits Everybody / 10. Every Little Thing She Does is Magic / 11. Wrapped Around Your Fingers / 12. De Do Do Do De Da Da Da / 13. Invisible Sun / 14. Walking In Your Footsteps / 15. Can't Stand Losing You / 16. Roxanne / 17. King Of Pain / 18. So Lonely / 19. Every Breath You Take / 20. Next To You

Fotos: O Globo On-line - www.oglobo.com.br

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

She Wants Revenge - This is Forever




o She Wants Revenge é uma "banda" formada pelos DJ's Justin Warfield e Adam "Adam 12" Bravin em 2003 e tem forte influência de Joy Division e Depreche Mode. O primeiro disco deles, "She Wants Revenge" (2006) foi um dos melhores discos que eu ouvi ano passado.

Então era esperado com grande ansiedade esse novo album, e eles não decepcionaram. Mantendo a mesma formula do primeiro disco as músicas continuam sombrias, com um vocal brilhante e arranjos caprichados.

Músicas como "Writen in Blood", "True Romance" e "This is the End" são ótimas, e lembram albuns clássicos como o "Closer" do Joy Division. As instrumentais "First Love" e "All those moments" também são lindas e mostram a qualidade dessa dupla californiana.

O que nos resta agora é esperar o próximo disco, torcendo para que eles continuem por muito tempo nos brindando com grandes músicas como as que eles lançaram até agora.

Nota: 9/10

Faixas: 1. First Love (1:51) / 2. Written in blood (4:59) / 3. Walking away (3:42) / 4. True Romance (4:10) / 5. What i want (3:41) / 6. Its just begun (4:05) / 7. She will always be a broken girl (5:22) / 8. This is the end (5:44) / 9. Checking Out (5:35) / 10. Pretend the world has ended (4:14) / 11. Replacement (5:32) / 12. All those moments (2:35) / 13. Rachael (4:27)

R.E.M. - LIVE



O R.E.M. é daquelas bandas que dispensam apresentações, mesmo que você não conheça nada de música já cantarolou algumas das músicas de Michael Stipe e companhia.

A banda está na ativa desde 1981, e desde então já lançou 13 discos de estúdio, mas esse é o primeiro "ao vivo" deles, então o que esperar?

Esse album é o registro de um show da turnê do "Around the Sun" realizado em Dublin, Irlanda no início de 2006, e tem como repertório chave músicas mais recentes como "Boy In The Well", "Electron Blue", "Leaving New York" e "I Wanted To Be Wrong". Mas não deixa de fora os clássicos, que como quem esteve no Rock in Rio pode provar, ao vivo ficam fantásticas.

Músicas como "Cuyahoga", "Orange Crush", "Imitation Of Life" e "The One I Love" são indispensáveis em qualquer show do R.E.M. e neste disco mostram que mesmo os mais de 20 anos de estrada não fizeram a banda perder a pegada.

Uma sequência final arrasadora com "Losing My Religion", "What's The Frequency, Kenneth?", "(Don't Go Back To) Rockville" e "Man on the Moon" só nos fazem perguntar por que a banda demorou tanto tempo para lançar esse disco ao vivo.

O único ponto fraco são as faltas de músicas como "It's the End of the World", "Stand", "Finest Worksong" entre outras que fazem falta no repertório, mas não tiram o brilho do album.

Nota: 8,5/10

Faixas: 1. I Took Your Name (4:08) / 2. So Fast, So Numb (4:40) / 3. Boy In The Well (5:16) / 4. Cuyahoga (4:25) / 5. Everybody Hurts (6:49) / 6. Electron Blue (4:13) / 7. Bad Day (4:26) / 8. The Ascent Of Man (4:12) / 9. The Great Beyond (4:49) / 10. Leaving New York (4:48) / 11. Orange Crush (4:27) / 12. I Wanted To Be Wrong (5:02) / 13. Final Straw (4:10) / 14. Imitation Of Life (3:53) / 15. The One I Love (3:26) / 16. Walk Unafraid (5:02) / 17. Losing My Religion (4:53) / 18. What's The Frequency, Kenneth? (4:06) / 19. Drive (5:41) / 20. (Don't Go Back To) Rockville (4:39) / 21. I'm Gonna DJ (2:27) / 22. Man On The Moon (6:46)

terça-feira, 15 de maio de 2007

Paul McCartney - Memory Almost Full



Bem, é difícil você fazer qualquer resenha sobre um cara que foi um dos Beatles, afinal isso pesa muito. Pesa mais ainda se ele foi um dos mais criativos, como é o caso de Sir Paul McCartney, que está para lançar seu novo disco na praça.

"Memory Almost Full" é um disco que poderia muito bem ter vindo do final dos anos 70, pois a sonoridade dele é muito característica de trabalhos dele dessa época. E isso é bom, pois é uma das suas melhores fases da carreira solo. Falar que o cara é um excelente instrumentista, letrista, compositor e tals é chover no molhado, mas não vou ser eu que não falarei disso, o cara é tudo isso.

O CD abre com a animadinha "Dance Tonight" e tem como destaque as músicas "Only Mamma Knows", "You tell me" e "End of the End" com arranjos lindos e muito trabalhados. "House of Wax" e a pesada "Nod your Head" não ficam atrás, e são as melhores do disco, que as vezes se perde um pouco como nas fraquinhas "Ever Present Past" e "Gratitude", mas isso não diminui a qualidade do álbum como um todo.

O problema é que você tem que ouvir os discos do Paul McCartney sem fazer comparações com seu passado, pois como já foi explicado antes, o cara foi e sempre será um Beatle.

NOTA: 7/10

Faixas: 1. Dance Tonight (2:52) / 2. Ever Present Past (2:54) / 3. See Your Sunshine (3:17) / 4. Only Mama Knows (4:17) / 5. You Tell Me (3:15) / 6. Mister Bellamy (3:39) / 7. Gratitude (3:17) / 8. Vintage Clothes (2:22) / 9. That Was Me (2:38) / 10. Feet in the Clouds (3:24) / 11. House of Wax (4:59) / 12. End of the End (2:51) / 13. Nod Your Head (1:55)

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Neil Young - Live at Massey Hall



Neil Young é um dos caras mais versáteis ainda na ativa, toca guitarra como ninguém, escreve como poucos, e ainda consegue levantar suas bandeiras e defender seus ideais isso já passando dos 60.

Prova disso tudo que eu falei é que mesmo quando ele lança alguma coisa que não é nova, acaba sendo muito boa, é o que está acontecendo nessa série "Neil Young Archieves". Saiu agora o terceiro volume que traz um show de 1971, fase trovadora dele.

No set-list clássicos como "On the way home", "The needle and the damage done", "Ohio" e "Down by the river" todas tocadas com o sentimento de só ele pode transmitir, e quem teve o privilégio de assistí-lo ao vivo sabe o que eu estou falando.

Músicas como "Helpless", "Don't let it bring you down" e "I'm a child" estão em versões maravilhosas, e te fazem voltar o cd só pra ouví-las novamente. Agora é esperar os próximos registros dessa série, que resgata esses shows que só se costumava encontrar como bootlegs com um som inferior agora com a qualidade que essas apresentações merecem.

NOTA: 10/10

Faixas: 1. On The Way Home (3:42) / 2. Tell Me Why (2:29) / 3. Old Man (4:57) / 4. Journey Through The Past (4:15) / 5. Helpless (4:16) / 6. Love In Mind (2:47) / 7. Man Needs A Maid (6:39) / 8. Cowgirl In The Sand (3:45) / 9. Don't Let It Bring You Down (2:46) / 10. There's A World (3:33) / 11. Bad Fog Of Loneliness (3:27) / 12. The Needle And The Damage Done (3:55) / 13. Ohio (3:40) / 14. See The Sky About To Rain (4:05) / 15. Down By The River (4:08) / 16. Dance Dance Dance (5:48) / 17. I Am A Child (3:19)

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Black Sabbath - The Dio Years



Finalmente saiu uma coletânea decente cobrindo o período do Black Sabbath com o Dio nos vocais. E foi uma espera que valeu a pena, uma compilação com músicas chave dentro do repertório que passam pelos álbuns "Heaven and Hell", "Mob Rules" e "Dehumanizer".

Faixas como "Neon Knights", "Heaven and Hell", "Voodoo", "Children of the Sea" única do "Live Evil" e "TV Crimes" fazem os fãs de Sabbath balançarem na hora de escolher qual a melhor fase da banda, pois apesar dos maiores clássicos serem com o Ozzy, o vocal do Dio é primoroso e muito mais potente do que de seu antecessor.

E pra coroar essa coletânea, ainda nos brindam com três faixas inéditas muito boas, as músicas "The Devil Cried", "Shadow of the World" e "Ear in the Wall" foram compostas exclusivamente para esse disco e não devem em nada aos clássicos que estão lá.

Se você é fã do Black Sabbath corra logo pra arrumar o seu.

NOTA: 10/10

Faixas: 1. Neon Knights (3:52) / 2. Lady Evil (4:24) / 3. Heaven And Hell (6:59) / 4. Die Young (4:44) / 5. Lonely Is The Word (5:51) / 6. The Mob Rules (3:16) / 7. Turn Up The Night (3:42) / 8. Voodoo (4:34) / 9. Falling Off The Edge Of The World (5:05) / 10. After All (The Dead) (5:42) / 11. TV Crimes (4:02) / 12. I (5:13) / 13. Children Of The Sea (Live) (6:14) / 14. The Devil Cried (6:01) / 15. Shadow Of The Wind (5:40) / 16. Ear In The Wall (4:04)

domingo, 29 de abril de 2007

Motörhead (Fundição Progresso, 28.04.2007)



O Motörhead é uma das bandas mais queridas entre a galera, ela tem sua legião de fãs entre os bangers e entre os punks. Isso explica a casa quase cheia nessa sexta aqui no Rio, mesmo com os preços salgados dos shows.

O show é uma sucessão de clássicos, com pouca coisa do bom disco novo "Kiss of Death", apenas três músicas. A banda continua muito pesada e muito boa, o som da Fundição ajudou bastante, pois estava num volume que mostra todo o poder do Motörhead ao vivo.

Lemmy, Mike Dee e Phil Campbell são extremamente simpáticos com a galera, e tentam se comunicar com o público o tempo todo, pena que não dá pra entender muito o que eles falam, parecem estar sempre bêbados.



O set-list visita a carreira toda da banda com destaques pra "Metropolis", "Sacrifice" com o solo de bateria animal do Mike Dee, "Going to Brazil" que tem um gostinho especial por ter sido feita pra gente e "Rosalie" cover do Thin Lizzy que o Lemmy fez questão de dedicar ao baixista Phil Lynott, morto em 1986. A volta pro bis foi muito legal com "Whorehouse Blues" onde a banda faz um blusão lentinho e o Lemmy ataca na gaita e termina arrasador com "Ace of Spades" e "Overkill" que além de ser uma música avassaladora, ainda teve uma iluminação muito boa que colaborou muito com o clima do show.

Tudo como a galera queria, quem foi saiu muito feliz com a sensação de que foi uma grana bem gasta, e com certeza vai estar lá quando a banda voltar ao Brasil.

NOTA: 9/10

Set-list: 1. Dr. Rock / 2. Stay Clean / 3. Be My Baby / 4. Killers / 5. Metropolis / 6. Over The Top / 7. One Night Stand / 8. I Got Mine / 9. In The Name Of Tragedy / 10. Sword Of Glory / 11. The Chase is Better Than the Catch / 12. Rosalie (Thin Lizzy cover) / 13. Sacrifice / 14. Just Cos You Got The Power / 15. Going To Brazil / 16. Killed By Death / 17. Iron Fist / 18. Whorehouse Blues / 19. Ace Of Spades / 20. Overkill

Fotos: Zeh Smith - www.rockunderground.com.br

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Nine Inch Nails - Year Zero



Trent Reznor é a alma (e tudo mais) do Nine Inch Nails, e acaba de lançar o mais novo álbum com sua "banda". Geralmente tudo que eles fazem é cercado de muita expectativa, pois costuma ser bem bacana e controverso.

Dessa vez a expectativa foi só para o lado controverso, com show invadido por polícia fake e o Trent disponibilizando o material bruto para quem quiser remixar o álbum. Já o CD em sí é médio, muito arrastado, apesar de ter a cara do NIN fica aquém aos trabalhos anteriores.

Músicas como "My Violent Heart" e "Meet Your Master" são duras de ouvir, e outras acabam sendo longas demais. Mas nem tudo passa batido no disco, as faixas "Vessel", "Capital G" e "In This Twilight" são muito boas, fazendo com o que o resultado final seja um disco mediano. Se você compilar só as melhores vai ter um EP bacana, mas o que foi para as lojas é dispensável caso você já tenha álbuns como "The Fragile" e "The Downard Spiral".

NOTA: 5/10

Faixas: Hyperpower! (1:42) / The Beginning of the End (2:47) / Survivalism (4:23) / The Good Soldier (3:23) / Vessel (4:52) / Me, I'm Not (4:52) / Capital G (3:50) / My Violent Heart (4:13) / The Warning (3:38) / God Given (3:51) / Meet Your Master (4:08) / The Greater Good (4:52) / The Great Destroyer (3:17) / Another Version of the Truth (4:09) / In This Twilight (3:33) / Zero-Sum (6:14)

terça-feira, 24 de abril de 2007

Patti Smith - Twelve



Quem conhece o trabalho dessa cantora/poetisa sabe que a carreira dela é recheada de boas covers, algumas registradas em albuns oficiais casos de "Gloria" ou "My Generation". Então por que não lançar um álbum só com releituras?

Esse é o caso do mais novo álbum de Patti Smith, "Twelve". Chamar esse novo trabalho de álbum de covers é uma afronta ao que foi feito, são 12 releituras de grandes nomes do rock e que na voz dela ficaram ainda mais bacanas.

As versões vão desde Jimi Hendrix ("Are You Experience?") até Nirvana ("Smells Like Teen Spirit"), essa inclusive com um arranjo completamente diferente está praticamente irreconhecível, e isso é bom para uma música tão figurinha fácil. Passando por Steve Wonder ("Pastime Paradise"), Bob Dylan ("Changing of the Guards") e Beatles ("Within you without you") o difícil é selecionar um destaque.

As versões de "Helpless" (Neil Young), "Gimme Shelter" (Rolling Stones), "Everybody Wants to Rule the World" (Tears for Fears) e "White Rabbit" (Jefferson Airplane) são pérolas dentro desse disco que como um todo é muito coeso e espetacular.

Esse é um CD para se ouvir muitas e muitas vezes aproveitando cada momento dele.

NOTA: 9/10

Faixas: 01. Are You Experienced? (4:46) / 02. Everybody Wants to Rule the World (4:07) / 03. Helpless (4:02) / 04. Gimme shelter (5:01) / 05. Within you without you (4:51) / 06. White rabbit (3:54) / 07. Changing of the Guards (5:48) / 08. The Boy in the Bubble (4:30) / 09. Soul Kitchen (3:45) / 10. Smells like Teen Spirit (6:31) / 11. Midnight rider (4:02) / 12. Pastime Paradise (5:26)

Rush - Snakes & Arrows



Depois de 5 anos sem lançar nenhum disco de estúdio o RUSH volta com um disco que vai deixar os fãs extremamente contentes.

"Snakes & Arrows" abre logo com "Far Cry" que é com certeza é uma das grandes músicas do álbum e foi a escolhida pela banda para servir de cartão de visitas no site oficial. E daí por diante são uma série de grandes composições que mostram que a banda continua criativa, as faixas "Armor & Sword", "Bravest Face" e "Workin' Them Angels" são provas disso, essa última poderia estar fácil em discos mais clássicos da banda.

Outras grandes músicas do disco, na linha mais melódica são "The Way the Wind Blows" e "Faithless", muito bem executadas e com arranjos muito bacanas.

O disco ainda nos presenteia com três instrumentais poderosas, as faixas "The Main Monkey Business", "Hope" e "Malignant Nacissism", a segunda então tocada só no violão de cordas de aço é belíssima.

Para os fãs que receberam o álbum anterior com desconfiança e até não gostaram tanto dele, esse novo CD é muito melhor que o "Vapor Trails", mais voltado ao passado da banda, com os músicos mais soltos e com o punch que as vezes falta para bandas mais novas.

NOTA: 8/10

Faixas: 1. Far Cry (5:18) / 2. Armor and Sword (6:36) / 3. Workin' Them Angels (4:46) / 4. The Larger Bowl (4:07) / 5. Spindrift (5:23) / 6. The Main Monkey Business (6:01) / 7. The Way the Wind Blows (6:28) / 8. Hope (2:02) / 9. Faithless (5:31) / 10. Bravest Face (5:11) / 11. Good News First (4:51) / 12. Malignant Narcissism (2:17) / 13. We Hold On (4:12)

Bad Religion (Citibank Hall, 16.04.2007)



Nada como uma banda que não precisa de apresentações para fazer um show poderoso. Assim foi o show de domingo dos californianos do BAD RELIGION.

Pela quinta vez no Brasil a banda veio terminando a tour do álbum "The Empire Strikes First" que tem ótimas músicas que ao vivo funcionam muito bem. O Citibank hall não estava lotado, mas contava com um bom público. A banda entrou logo chutando tudo com uma das músicas mais conhecidas deles por aqui "American Jesus", à partir daí eles fizeram uma leitura de mais de 20 anos de estrada alternando por clássicos como "I Want to Conquer the World", "21st Century Digital Boy", "You" e músicas mais novas como "Let Them Eat War", "Supersonic" e a novíssima "Heroes and Martyrs" que sairá no próximo álbum da banda. Mais foi no final do show que eles fizeram a grande surpresa pro público, depois de ter sido pedida praticamente o show todo, eles tocaram "Punk Rock Song" pela primeira vez no Brasil, levando a galera ao delírio.



Fato lamentável foi a entrada de uma "garota" de biquini que ficou servindo bebidas pra banda e depois já de camiseta pulou na galera, realmente dispensável no meio de um show que não precisa de apelação nenhuma pra chamar atenção. Outro fato que vale registrar é o baterista que tem acompanhado a banda nessa tour, Brooks Wackerman, que já passou pelo Vandals e pelo Suicidal Tendencies, ele é na minha humilde opinião o melhor que já passou pela banda, e dá um peso maior as músicas e ao vivo mata a pau.

E foi isso, mais uma vez o Bad Religion fez o que sabe fazer de melhor, punk da melhor qualidade e que deixou o pessoal aqui do Rio muito feliz com mais essa passagem por terras brasileiras.

NOTA: 9/10

Set-list: American Jesus / I want To conquer Ther World / Let Them Eat War / 21st Century (Digital Boy) / You / The Defense / Anesthesia / Infected / Supersonic / Prove It / Sanity / No Control / Epiphany / LA Is Burning / Struck A Nerve / Suffer / Recipe For Hate / Come Join Us / Generator (Versão Tested) / Heroes and Martyrs / Punk Rock Song / Fuck Armageddon... This Is Hell / Along The Way / Sorrow